quarta-feira, 27 de maio de 2009

Grande Entrevista

Após o apuramento para a Fase Final do Campeonato Nacional de Andebol da 2ª Divisão de Juvenis Masculinos e a obtenção do direito desportivo a participar na próxima época no Campeonato da 1ª Divisão e a pouco mais de semana e meia do início da Fase Final da 2ª Divisão, o Blog dos Amigos da AD Isave quis ouvir o Treinador da equipa de Juvenis, o Professor Paulo Cunha.

A entrevista é longa mas merece ser integralmente lida. O Professor Paulo Cunha revela-nos uma visão muito interessante e clara sobre algumas questões relacionadas com a formação em andebol na Póvoa de Lanhoso, bem como interpreta com aparente realismo os condicionalismos à continuidade do sucesso deste projecto no seu futuro próximo.

Esperamos que apreciem a entrevista e que contribuam com as vossas opiniões e comentários para enriquecerem o debate colectivo que se impõe aos Povoenses sobre o futuro próximo da formação em andebol das crianças e jovens da Póvoa de Lanhoso.


(1) Isave Andebol - Um título Nacional da 2ª Divisão e duas subidas à 1ª Divisão nacional já obtidos em 2 anos consecutivos. Qual é o segredo deste sucesso?

Paulo Cunha - As duas subidas de divisão verificaram-se em escalões diferentes (Iniciados 2007/2008 e Juvenis 2008/2009), sendo que cerca de metade dos actuais atletas Juvenis contribuíram directa e activamente para as duas conquistas desportivas.

Estes dois êxitos ficaram a dever-se não a um qualquer segredo mas sim a um conjunto diversificado de factores. Desde logo, destacamos a qualidade do trabalho desenvolvido pelos nossos atletas e o apoio que recebemos da parte dos directores da formação e de alguns dos pais de atletas.


(2) Isave Andebol – Se não identifica nenhum “segredo” para este sucesso, então como o explica?

Paulo Cunha - Os treinadores da formação procuram sempre proteger as “suas” equipas dos problemas de organização que os seus clubes atravessam. Foi o que sempre fizemos…

Nós sentimos que, mesmo quando as condições oferecidas à equipa não eram as desejáveis, os atletas estavam a dar o seu melhor pelos objectivos estabelecidos e essa razão foi suficiente para, por si só, mobilizar em nós mais energias para ultrapassarmos todas as dificuldades com que nos deparamos.

Por outro lado, o apoio formal e informal, de envolvência e proximidade, que recebemos da parte do Professor João Ferreira (Coordenador do Projecto de Formação), bem como de alguns directores e pais de atletas da formação, funcionou para nós como um indicador de satisfação em relação ao trabalho que estava a ser desenvolvido pelo grupo de trabalho e constituiu um tónico para a sua continuidade.


(3) Isave Andebol – Costuma dizer-se que quando a equipa ganha, ganham todos, e que, quando a equipa perde, o seu treinador perde sozinho. Quem é que o professor incluiria, para além dos que já referiu, no lote dos “ganhadores”?

Paulo Cunha – Nesse contexto, queria realçar e agradecer a colaboração do Professor Jorge Rodrigues, treinador da equipa de infantis, pelo trabalho específico que desenvolveu com os Guarda-Redes e pelas sugestões que sistematicamente apresentou tendo em vista a rentabilização do treino específico dos restantes atletas.

Também a presença e a participação do Dr. Joaquim – o nosso fisioterapeuta - em todos os nossos treinos e nos jogos que realizamos em casa representou um importante contributo, e não apenas na área médica. O Dr. Joaquim, sendo também um "homem do desporto", mostrou-se sempre disponível para ajudar e partilhar os seus conhecimentos, o que levou a que a relação do grupo de trabalho rapidamente se tornasse humanamente gratificante, sendo sempre pautada pelo respeito e a amizade mútuos.

Mas, honestamente e em última análise, tudo o que atrás referi de pouco ou nada serviria se não tivesse encontrado um grupo de atletas excepcional. Mais do que as qualidades físicas, técnicas ou tácticas, este grupo evidenciou-se sempre pelas suas qualidades sociais, humanas e psicológicas.


(4) Isave Andebol – Diga-nos então mais alguma coisa sobre as qualidades que identificou neste grupo de atletas.

Paulo Cunha – Este é um grupo de atletas que se mobiliza num quadro de relações de grande educação, onde impera o respeito, a responsabilidade, a disciplina, a amizade, a alegria e a solidariedade.

Souberam sempre dar as respostas adequadas às implicações inerentes ao facto de praticarem um desporto colectivo em que todos dependem de todos.
A disponibilidade para trabalhar em favor dos interesses do colectivo foi sempre por demais evidente.

Também, fruto da sua boa índole, conseguiram "construir" um balneário fantástico. Foram ambiciosos, responsáveis e solidários e depois de alcançado o objectivo definido – a subida à 1ª divisão – reuniram-se e reforçaram os laços que unem o grupo no sentido de tentarem atingir outras metas, quiçá mais importantes e marcantes na carreira desportiva de qualquer atleta.


(5) Isave Andebol – Na sua opinião, quem terá contribuído de modo mais relevante para os sucessos que têm sido obtidos?

Paulo Cunha – Essa é uma questão a que não conseguimos responder. Até porque não seria justo destacar a relevância da participação de nenhum dos elementos do grupo de trabalho pois todos eles, em função das suas características e qualidades, prestaram contributos inestimáveis para o sucesso colectivo.

Relativamente aos jogadores própriamente ditos, gostariamos de salientar que mesmo os elementos que foram sendo menos utilizados ao longo da época interpretaram de forma muito madura e responsável o seu papel no grupo e deram contributos muito valiosos para o sucesso colectivo.

Por esta e outras razões, seria injusto atribuir mais ou menos protagonismo, mais ou menos importância a este ou aquele elemento, pois todos têm dado o melhor de si.

As “vitórias” que têm sido obtidas na formação da AD Isave têm, de facto, sido “vitórias colectivas" que contam com a participação e empenho abnegado de muitas pessoas.


(6) Isave Andebol – Então, em jeito de balanço, qual considera ser o “ponto forte” deste grupo?

Paulo Cunha – Se associarmos todas as qualidades que referi anteriormente ao talento, à disponibilidade física e mental para treinar “dentro e fora de horas” e à vontade de sempre aprender mais, estamos perante o ponto forte deste grupo de trabalho.

Do nosso ponto de vista, para definirmos o que pensamos, basta-nos afirmar que temos vivido uma experiência extraordinariamente gratificante e que consideramos um verdadeiro privilégio termos tido a oportunidade de trabalhar com este grupo fantástico de atletas.

Estes atletas conseguiram perceber e interiorizar que para se ter sucesso é necessário trabalhar com muita seriedade e nos limites.
Desde a época passada que todos eles demonstram uma vontade enorme de serem campeões no quotidiano, ou seja, em cada treino, em cada dia e em cada jogo, querendo fazer sempre cada vez mais e melhor.
Foi essa forma de estar e de agir que permitiu que os atletas se concentrassem nas tarefas e superassem as suas dificuldades, dando o máximo em todas as acções que desenvolviam.


(7) Isave Andebol – Podemos então depreender que a motivação dos seus jogadores não foi uma dificuldade sentida ao longo da época?

Paulo Cunha – Ainda vai sendo comum os atletas guardarem a motivação para a hora do jogo e os treinadores concentrarem também aí os incentivos aos seus jogadores, mas estes jovens desportistas souberam sempre que esse não era o caminho a seguir e mantiveram-se permanentemente motivados para o trabalho.

De facto, a falta de motivação nunca foi um problema para os nossos jogadores. O difícil foi, por vezes, gerir convenientemente a ansiedade associada às enormes doses de motivação para o treino e para a competição dos nossos jogadores.


(8) Isave Andebol – Mas também houve momentos menos bons ao longo da época. Como é que sentiu o “pulsar” dos atletas nesses momentos?

Paulo Cunha – Sim. Também houve momentos menos bons mas os nossos atletas souberam sempre reagir com elevação aos resultados menos positivos. A consciência de todos os atletas esteve sempre tranquila, uma vez que se tinham preparado convenientemente no treino e não se pouparam nunca a esforços na competição.

A paz de espírito e o sentimento do dever cumprido permitiu ir caminhando no sentido do reforço da auto-confiança e da auto-estima, o que exerceu uma influência decisiva na forma como encararam os jogos e os adversários.


(9) Isave Andebol – Todas as equipas, mesmo as que atingem o sucesso, sentem altos e baixos. Qual considera ter sido o momento mais difícil da época?

Paulo Cunha – O momento mais difícil da época foi aquando da última jornada da 1ª Fase pois, depois de termos feito o que nos competia, a nossa passagem à 2ª Fase da competição ficou dependente do que se iria passar no jogo ISMAI – A. S. Mamede.

Havia apenas um resultado que não poderia acontecer e que era a vitória do ISMAI sobre a A. S. Mamede exactamente por 3 golos de diferença. Este era o único resultado que nos afastaria da 2ª Fase e da oportunidade de cumprirmos os objectivos que tinhamos estabelecido para a presente época.

Tal não aconteceu e aproveitamos este momento para enaltecer o espírito desportivo e o comportamento éticamente irrepreensível dos nossos adversários na luta pela vitória e pela verdade desportiva nesse jogo.


(10) Isave Andebol – Em todo o caso, o caminho para o sucesso não é, certamente, um percurso de facilidades. Quais foram as adversidades que sentiu e que mais dificultaram a obtenção do sucesso?

Paulo Cunha – Foram algumas as adversidades que sentimos ao longo da época. Podemos referir, entre outras, as seguintes:

A época iniciou-se com a ausência, por lesão, de um dos elementos que na época anterior maior número de finalizações de acções ofensivas registou. Esse atleta nunca mais voltou ao grupo de trabalho;

Por opção técnica e em coordenação com a equipa sénior, foi decidido utilizar nos juvenis um atleta que está inserido no plantel sénior mas a sua efectiva mais-valia para o grupo esteve sempre fortemente condicionada pelo reduzido número de treinos que pôde efectuar com a equipa de Juvenis, situação que gerou muitas dificuldades ao seu “entrosamento” com resto da equipa;

Sentimos também alguns problemas internos de organização do clube motivados, provavelmente, pela menor preparação de alguns agentes desportivos para os efeitos da evolução rápida do Clube e da sua projecção no âmbito desportivo e social.


(11) Isave Andebol – Quando é que teve a percepção de que a subida de divisão seria um facto consumado?

Paulo Cunha – Sem pretender fugir à questão, e respondendo com toda a sinceridade, só tivemos essa percepção aos 55 minutos do jogo na Póvoa de Lanhoso com a equipa do Colégio Universal.
Só nessa altura, com uma diferença relativamente confortável no marcador e com o controlo emocional do jogo, é que tivemos a “certeza” de que subiríamos de divisão.

No desporto em geral e no andebol em particular, quando se defrontam equipas fortes e equilibradas não é possível antecipar resultados positivos. Trabalhámos com convicção para os obter mas não podemos ter a certeza de que os atingimos antes do “apito final”.


(12) Isave Andebol – E agora? Está aí à porta a Fase Final. O que espera da sua equipa?

Paulo Cunha – O objectivo que estabelecemos de subir de divisão esta época era “super” ambicioso e foi alcançado com muito esforço e sacrifício.

No entanto, sabemos que numa Fase Final, realizada em regime de concentração ao longo de 3 dias, tudo será possível. Até corremos o risco de vencermos e de voltarmos a ser Campeões Nacionais…

Estamos a trabalhar arduamente para estarmos preparados da melhor forma possível para o desafio que nos espera mas sabemos que vamos defrontar equipas igualmente motivadas e ambiciosas e que na presente época somam um elevado número de vitórias.

Pelo menos em teoria, vamos competir com as 3 melhores equipas de juvenis da 2ª divisão nacional, “retiradas” de entre mais de 100 clubes que se dedicam à prática do Andebol, alguns deles há já várias décadas.


(13) Isave Andebol – Em sua opinião qual é a importância das subidas de divisão e dos títulos para o projecto de formação? Esses sinais de sucesso têm uma importância relativa ou absoluta?

Paulo Cunha – Contrariamente ao que julgamos que muitos pensam, em nossa opinião, a importância dos resultados na formação não está propriamente ligado à conquista de títulos.

O que é verdadeiramente relevante é o facto de os resultados nos conferirem o direito desportivo à participação em fases mais adiantadas das competições (ex. Fases Intermédias ou Finais), as quais apresentam, logicamente, nível competitivo mais elevado.

Na próxima época, e volvidos apenas 3 anos desde a sua fundação, o nosso clube vai participar nas “melhores” provas nacionais dos escalões de Infantis, Iniciados e Juvenis, privilégio só ao alcance de cerca de duas dezenas de clubes em Portugal.

Competir com os melhores contribui decisivamente para a evolução técnica, táctica e mental dos atletas no seu percurso de formação e os títulos acabam por ser apenas “a cereja no cimo do bolo”.

É certo que as vitórias também têm o mérito de constituírem um reforço positivo na motivação para o rendimento por parte dos atletas mas o mais importante é que, acreditando que alguns destes “nossos” Juvenis, reúnem condições para a médio/longo prazo atingirem um lugar de destaque no andebol nacional, tenhamos a consciência de que trabalhamos em prol do desenvolvimento integral dos nossos jogadores como desportistas e como cidadãos.


(14) Isave Andebol – Os resultados obtidos pela AD Isave na formação têm sido excelentes mas sabemos que é mais fácil chegar ao topo do que permanecer por lá. O que pensa que pode ainda melhorar no projecto de formação em andebol na Póvoa de Lanhoso?

Paulo Cunha – O trabalho meritório realizado pela formação do clube não pode parar e tem de continuar a evoluir e, fundamentalmente, tem que se consolidar racionalmente.

Se continuarmos a acreditar que o projecto do clube tem como sua trave mestra a formação e se, por outro lado, se pretender que a sua equipa sénior não só estabilize num quadro competitivo do topo do andebol português, mas também que seja constituída maioritariamente por jogadores oriundos da formação no clube, então, será necessário prestar outra atenção e dedicar outro cuidado ao investimento no sector da formação.

Enquadrar e entrar em competição com jovens atletas é substancialmente diferente de formar atletas para enriquecer uma equipa sénior que pretende competir na divisão maior do andebol português.


(15) Isave Andebol – Agora ficamos confusos… O que significa o que acabou de afirmar?

Paulo Cunha – O que pretendemos evidenciar é que é importante definir claramente as finalidades a que se propõe o projecto de formação de andebol da AD Isave, já que é dessa definição clara que derivam as estratégias a adoptar para fomentar o seu desenvolvimento social e económicamente sustentado.

Na nossa opinião, num projecto com ambição e qualidade, tudo, desde o recrutamento, passando pela identificação e selecção até à formação propriamente dita do jovem atleta, deverá ser realizado tomando como referência os melhores modelos nacionais e internacionais, considerando as múltiplas valências associadas às questões da antropometria, das qualidades físicas, técnicas, tácticas, psicológicas; da organização; dos objectivos, conteúdos e metodologias de treino etc..

O sentimento de partilha das nossas preocupações técnicas e desportivas ligadas à formação em andebol levaram-nos a que, nos últimos dois anos, tenhamos procurado dialogar bastante sobre esta temática mas ainda não foi adoptada e implementada uma estratégia global e concertada para o sector da formação, facto que julgamos ser imprescindível para a evolução e afirmação futuras do clube e do seu projecto no panorama nacional.


(16) Isave Andebol – O professor parece ter ideias muito claras quanto às questões da formação. O que sugere então que se melhore no futuro na organização e na estrutura do
clube?


Paulo Cunha – Sobre este domínio temos em mente realizar um exercício de reflexão, consubstanciado na concretização de um documento orientador, no qual procuraremos definir, entre outras questões, o perfil do atleta desejado e o modelo de jogo a adoptar no clube.

Estes são, na nossa opinião, elementos de referência fundamentais para o trabalho no âmbito da formação em andebol que o clube deverá estabelecer tão brevemente quanto possível.


(17) Isave Andebol – E pensa que a definição clara desse modelo será suficiente para dar continuidade ao projecto de formação com sucesso?

Paulo Cunha – A definição de modelos e objectivos desportivos é muito importante, mas também é importante estabelecer modelos e objectivos a nível organizativo.

Será muito importante construir, a curto prazo, um modelo organizativo para os sectores de formação e de competição que tenha estas questões desportivas em consideração, mas também é fundamental proceder à implementação de diversas estruturas organizativas internas (por ex: gabinete de psicologia; gabinete de imagem e marketing; articulação com a comunicação social e com o poder local, etc.).

Embora se perceba facilmente a dificuldade da tarefa e se reconheça que, por vezes, neste particular podemos parecer bastante "reivindicativos", não podemos deixar de insistir na ideia de que a AD Isave tem de se "infra-estruturar" e “infra-organizar” para dar resposta aos novos, grandes e aliciantes desafios que se avizinham.

É sabido e reconhecido à luz da Sociologia e da Psicologia das Organizações que as instituições em geral, e os clubes em particular, para evoluírem, necessitam de ser geridos com organização, racionalidade, profissionalismo e, fundamentalmente, com visão estratégica.

Depois do percurso realizado até aqui, com as duas subidas de divisão consecutivas, o clube ganhou o direito desportivo de participar nas competições nacionais de clubes de mais elevado nível competitivo no âmbito da formação em andebol.

Em nossa opinião, o futuro mais ou menos risonho para a modalidade no clube dependerá em larga medida da seriedade, da justeza e do equilíbrio das decisões que agora forem tomadas.
Sendo assim, pensamos que será aconselhável criar um ambiente sereno, de reflexão e de avaliação não só de objectivos e ambições, mas também de recursos e de capacidades, favorável a tomadas de decisão de grande importância, e esperar que, no final, possamos todos dizer que as decisões tomadas foram sábias, inspiradas e, principalmente, inspiradoras para todos.

Uma "boa política", uma "boa estrutura" e uma "boa organização" são elementos determinantes para o sucesso de qualquer instituição.


Isave Andebol – Obrigado professor Paulo Cunha por partilhar connosco a sua visão do Projecto de Formação em Andebol na Póvoa de Lanhoso.
Boa sorte para si e para os seus pupilos na Fase Final e, se possível, tragam de lá a taça.


Paulo Cunha – Obrigado nós pela oportunidade que o Blog dos Amigos da AD Isave nos proporcionou de partilharmos a forma como vivemos, sentimos e pensamos a nossa paixão pelo Andebol.

No que depender da nossa vontade e da nossa motivação, prometemos que tudo será feito para regressarmos da Fase Final com o melhor resultado possível.
Será, se possível, com a taça debaixo do braço, mas, sobretudo, com a satisfação de, independente do resultado final, termos dado o nosso melhor e orgulhado a camisola que levamos vestida.

Obrigado também a todos os que nos têm apoiado e acreditado em nós.

9 comentários:

Anónimo disse...

fantastico. senti-me a mesa do cafe com os amigos a ouvir alguem a falar sobre o que mais gosta. muito bem

Anónimo disse...

Quero agradecer ao Professor Paulo tudo o que fez por todos. Mudamos e evoluimos muito. Fico anónimo para evitar maus pensamentos.

Carlos Viana disse...

Quem assim fala não é gago.
Gostei muito de ter percebido a forma esclarecida como o meu amigo e colega Paulo Cunha está no andebol.
Obrigado Professor.

Carlos Viana

Carlos Viana disse...

Não se esqueçam de comparecer no próximo domingo para apoiar os infantis.
Eles e o meu também amigo e colega Jorge Rodrigues merecem-no.

Carlos Viana

Lanhoso disse...

Bela lição Professor. Há muita gente para ajudar. Tenho a certeza.

titular disse...

Grande Homem, Grande Lider, Grande Treinador, com bons Jogadores só podia formar uma GRANDE EQUIPA!!! Ainda gostava de ver as fotos do almoço das férias da Páscoa!!!

Anónimo disse...

costuma-se dizer,cada macaco no seu galho, ou quem muito fala pouco acerta... ou não escolham

Anónimo disse...

O Professor nesta entrevista mostra a sua grande visão de organização. Muito positivo.

Anónimo disse...

Não queremos ir para a 1ª Divisão só para marcar presença. É preciso o Clube e a Vila darem as mãos.